
Quando não temos quem amamos, sonhamos constantemente com o momento em que a vamos voltar a reencontrar, sonhamos com momentos, organizamos palavras, atribuímos sentimentos. Só sabemos sonhar, sonhar e sonhar. Por ai está, as pessoas sonham regularmente, e esquecem-se de fazer sentir o quanto amam limitando-se a sonhar, sonhar e sonhar.
Na altura do fim, em que morremos e perdemos tudo o que temos, há sempre algo que fica para sempre. Os beijos na nossa boca, as recordações nas linhas das nossas mãos e os momentos no nosso coração. Porque é a única coisa impossível de roubar, pois ninguém consegue roubar um beijo de ninguém, uma recordação do passado e um momento de outro. É unipessoal.
(Autor: Marta Conceição)
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