
Gosto de flores, especialmente as que me ofereces-te. As de sábado, fenomenais! No seu interior, continha um pequeno papel pouco rasgado nas suas extremidades, e que proferia o seguinte: “Ao saborear, sabe a mel, cheirando, cheira a mel, e, olhando, é da cor do mel. É uma loucura beijar-te”
Fiquei sem jeito, sentia-me como um destroço no canto da estrada. As pontas da minha boca ficaram suspensas invisivelmente por um fio, um sorriso poderosamente grande. Não sabia como agradecer, ou com um beijo, ou com palavras.
Impulsivamente, resumi à pressão tudo o que sentia naquele momento, num “Obrigada. Amo-te”, podia ter sido melhor, mas não consegui. (…)
Mas tu sabes tão bem quanto eu, o quanto nos amamos e o quanto é bom amar-te e desfrutar-te todos os dias.
(Autor: Marta Conceição)
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