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Esvazia o tempo
Debruçada na varanda via o tempo passar, corria de mãos dadas com o vento. A agressividade com que se manobravam entre eles colavam-me ainda mais aquela varanda, velha e arruinada. A agilidade com que corriam destruíam-me os sonhos e as viagens que teria feito com almas não gémeas mas idênticas aos meus sonhos. O tempo, tal como acabara de passar pela minha varanda, acabara eu de morrer ali, colada e fixada. (Autor: Marta Conceição)
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