Entre a espada e a parede

Sou como uma flor na tua palma, beijas quando queres e perdes-me em qualquer momento (mesmo sem quereres). Brincas sem qualquer afecto, despedaças-me e rasgas-me as pétalas, simplesmente finges que não existo.
Por fim, espezinhas-me sem qualquer ressentimento e morro eu aqui, sem qualquer consequência (para ti). É um final triste e doloroso, mas é assim que me usas, queres e vives! (...)
Os jardins acabam por se ocultarem, acabam por perderem-se por mim, também por debaixo de ti, da tua maneira de ser. Isto tudo devido a ti!

(Autor: Marta Conceição)

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