Deixa o coração falar

Desci a escada da sorte a pensar que a partir daquele momento teria sorte. Sorte para sempre.
Mas não, o azar instaurou-se (talvez por engano) e por ali permaneceu. Já ando no desespero, perdi a paz e o amor, o meu amor de verdade, só me disse que queria ir e não sabia se voltava, queria pensar mas eu já sabia que já tinha pensado em tudo. Eu, (agora) sei que lhe fui útil e que agora já não lhe digo mais nada.
Já não durmo, já não como, sempre tinha como ambição ter uma vida de páginas abertas em que tu escrevias o meu próprio rumo.
Agora, resolvi morrer. Não vou voltar a nascer, muito menos para te amar!
(Autor: Marta Conceição)

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