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Foi bom conhecer-te
Não gostava de ser mais uma ao luar, a nadar em tristeza, a nadar em agonia. Quero transformar-me na alegria imensa que nos preencheu. Se eu pudesse sim, ser mais uma que soubesse aproveitar o abraço honesto que me deste, o sorriso que me mostras-te, o beijo que me ofereces-te, simples coisas que no passado me embalaram mas não me tocaram. Agora vejo as horas perdidas, as coisas que pensei que o destino e o tempo as sarasse.
Digo-te com pudor que me perdi mais uma vez na nossa praia entre a nossa guerra, entre a nossa batalha em que só ganha aquilo que nos une. E digo-te que se eu soubesse não te teria embalado nem enganado. Foram simples dias que não me enriqueceram. Com isto, apercebi-me que fui mais uma que se sentou ao luar e morreu numa praia qualquer.
(Autor: Marta Conceição)
Um comentário:
Afinal há ou não amores impossíveis? Há. Assim como há batalhas perdidas, guerras vencidas. Mas serão os amores impossíveis algum final? Parecem fatais. Parece que 'morremos na praia', não é assim? Parece que nos estenderam a mão, e depois nos deixaram cair. Mas o que interessa é que o amor existe. O amor possível existe. E é tão arrepiante que custa pensar.
Por isso, não percas a esperança!
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