
Depois de tudo talvez o medo me dominava, mas agora, estou num segundo da minha em que sinto necessidade de escrever.
Encontro-me num lugar onde nunca pensei encontrar, estou a viver um outro mundo, onde constantemente me ocorrem vários “flashs” sobre ambos.
Eu sei que não é preciso ter medo, tenho o coração livre, a pairar na vida. Mas eu não queria ficar sem ti, não queria um pedaço destroçado, e muito menos viver sem ti, eu sei o quanto te amo, mas deixa-me apenas dizer-te que para ti reconheço que não vale nada disto.
Confesso que tinha momentos em que te odiava, outros em que estava feliz, e estaria para tudo, até no final.
És o único que eu desejaria poder esquecer, o único que eu amo para não perdoar, e apesar de existir momentos em que te odeio, não te consigo apagar, os momentos que marcas-te, e que colocaram lágrimas no meu corpo, foram tão intensos, que tornaram-te único. Só pedia para te esquecer, por tanto juntos.
Mas apesar de tudo, queria tanto que o meu coração pairasse com o teu, mas estás longe. Tudo o que tu nunca foste, o tanto que eu gosto de ti, poderia ter sido a chave, mas acabou por ser o fim.
Declaravas ter tanto respeito por mim, mas em dada altura sentia que não te merecia, mas apesar de tudo, acabas por ficar num lugar nosso, porque tu és único.
(Autor: Marta Conceição in: ''A viagem deles'')