 Nunca mais senti qualquer impulso para descrever qualquer sentimento que me preencha, qualquer sorriso que me enfeitiçasse.
Nunca mais senti qualquer impulso para descrever qualquer sentimento que me preencha, qualquer sorriso que me enfeitiçasse.Depois de tudo talvez o medo me dominava, mas agora, estou num segundo da minha em que sinto necessidade de escrever.
Encontro-me num lugar onde nunca pensei encontrar, estou a viver um outro mundo, onde constantemente me ocorrem vários “flashs” sobre ambos.
Eu sei que não é preciso ter medo, tenho o coração livre, a pairar na vida. Mas eu não queria ficar sem ti, não queria um pedaço destroçado, e muito menos viver sem ti, eu sei o quanto te amo, mas deixa-me apenas dizer-te que para ti reconheço que não vale nada disto.
Confesso que tinha momentos em que te odiava, outros em que estava feliz, e estaria para tudo, até no final.
És o único que eu desejaria poder esquecer, o único que eu amo para não perdoar, e apesar de existir momentos em que te odeio, não te consigo apagar, os momentos que marcas-te, e que colocaram lágrimas no meu corpo, foram tão intensos, que tornaram-te único. Só pedia para te esquecer, por tanto juntos.
Mas apesar de tudo, queria tanto que o meu coração pairasse com o teu, mas estás longe. Tudo o que tu nunca foste, o tanto que eu gosto de ti, poderia ter sido a chave, mas acabou por ser o fim.
Declaravas ter tanto respeito por mim, mas em dada altura sentia que não te merecia, mas apesar de tudo, acabas por ficar num lugar nosso, porque tu és único.
(Autor: Marta Conceição in: ''A viagem deles'')